segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PARTICIPAÇÃO DA AVANHANDAVA NO JANTAR DO KKL PARA A REVITALIZAÇÃO DO MONTE CARMEL



Na última quinta feira (dia 25 de agosto) a Avanhandava foi convidada para participar do evento de arrecadação de fundos Carmel Dinner do Keren Kayemet LeIsrael (KKL) e foi com muito carinho que aceitamos. Neste dia foram apresentadas as ações do KKL para a recuperação do Monte Carmel que sofreu um enorme incêndio recentemente. Discursaram grandes figuras do KKL e da comunidade judaica: o atual presidente do KKL Brasil e o anterior, o presidente mundial do KKL, o cônsul de Israel no Brasil e André “Dili” Bain representando a Avanhandava; através de vídeo mandaram sua mensagem também o ministro da fazenda de Israel e o presidente Shimon Peres. Durante o jantar foram mostrados vídeos do incêndio e das medidas do KKL para revitalizar a área queimada.
No decorrer do evento cadastramos aqueles que participaram e distribuímos fichas para doações. Além disso, conversamos com o atual presidente do KKL, Eduardo El Kobbi, que considera importante o trabalho em conjunto com a Avanhandava e pretende fazer projetos conosco para atingir a juventude da comunidade judaica.
A Ava, no ano passado, arrecadou fundos para este mesmo projeto e recebeu grande reconhecimento por seu trabalho.
Ficamos muito felizes em participar deste evento já que somos uma tnuá preocupada com as questões ambientais. Integrando o sionismo verde do KKL com a nossa ideologia podemos alcançar grandes resultados, com os quais toda a comunidade judaica se beneficiará.
Carolina Martin, madrichá da Avanhandava

Os madrichim da Avanhandava Julinha, Gabi, Dili, Jonny, Carol e Anninha com o presidente mundial do KKL, Efi Stenzler, e a diretora do KKL no Brasil Cláudia Sutton.


Confiram o discurso feito pelo Dili, Rosh Chinuch da Ava, no jantar promovido pelo KKL:
"Erev tov,
é um enorme prazer estar em um evento de uma instituição com a qual nos identificamos tanto que nem o Keren Kayemet LeIsrael.
Digo nos identificamos porque nós, madrichim da Tnuá Avanhandava, sentimos que ambas as organizações trabalham com objetivos comuns: educação judaico-sionista e ecológica de qualidade.
Como Rosh Chinuch (responsável pela educação) da Avanhandava, posso garantir que a cada sábado de atividade e a cada machané da AVA, nossos chanichim e madrichim se familiarizam e se identificam cada vez mais com esses valores, não só através de palavras, mas através de ações.
Exemplo disso é a campanha que fizemos ano passado para arrecadar fundos para a revitalização do Monte Carmel.
Essas ações da Avanhandava mostram que a juventude, assim como todos os presentes, está muito comprometida com o futuro de Medinat Israel.
Agradecemos ao KKL a oportunidade de trabalharmos juntos porque, além do enorme potencial de ajuda mútua que temos, é mais uma forma de exercermos na prática nossa ideologia sionista-ecológica.
Em nome de todos os madrichim da Avanhandava, obrigado a todos e esperamos que a semente que plantamos juntos agora se torne uma linda árvore no futuro."

terça-feira, 10 de maio de 2011

Hoje é Iom Haatzmaut - Dia da independência de Israel


Iom Haatzmaut
 
O Iom Haatzmaut é o Dia da Independência de Israel, que comemora sua declaração de independência no ano 1948. Neste ano terá a comemoração iniciada da noite do dia 09 à noite do dia 10 de maio.
Comemorado anualmente no dia 5 do mês judaico de Iyar, que gira em torno da declaração do estado de Israel por David Ben Gurion, o primeiro chefe de estado, em Tel Aviv no dia 14 de maio de 1948 (5 Iyar, ano de 5708 ), e marca também o fim do Mandato Britânico da Palestina.
Uma cerimônia oficial é realizada a cada ano no Monte Herzl em Jerusalém, na noite de Iom Ha'atzmaut. A cerimônia inclui um discurso do presidente do Knesset (o Parlamento israelense), uma apresentação dramática, uma marcha de soldados carregando bandeiras de Israel, formando estruturas elaboradas (como Menorah, Magen David e um número que representa a idade de Israel) e do acender de doze tochas (uma para cada uma das Tribos de Israel).
O Iom Haatzmaut é sempre precedido pelo Yom Hazikaron, que lembra a memória dos soldados israelenses e das vítimas do terrorismo no dia 4 de Iyar.
Exatamente em contraste e ao contrário do dia anterior, o Iom Hazikaron, no Iom Haatzmaut se comemora a Independência de Israel, após cerca de 2.000 anos de história, a nação judaica volta a ter a liberdade de cultuar em sua própria terra e de viver novamente uma vida de sociedade pluralista e tolerante em que a liberdade religiosa é garantida aos seus cidadões, principalmente aos judeus após o holocausto.


Fonte:
Embaixada de Israel no Brasil

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Hoje é Iom Hazikaron - Dia da lembrança


Yom Hazikaron
O Yom Hazikaron é o Dia da Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das Vítimas do Terrorismo. Neste ano, a lembrança será feita da noite do dia 08 à noite do dia 09 de maio.
Em Yom Hazikaron a nação se lembra e expressa extrema gratidão a seus filhos e filhas que sacrificaram suas vidas pela Independência e a existência do país. É um dia de angústia coletiva e pessoal combinada com reverência e honra pelos caídos. Uma data em que os vivos se rededicam ao Estado de Israel, para fazer mais merecido o sacrifício daqueles que morreram por sua sobrevivência.
Yom Hazikaron em Israel
Trata-se de uma data de luto e feriado nacional e que foi estabelecido pelo Parlamento de Israel no ano 5709 (1949 - no calendário gregoriano/ocidental). Durante esse dia, os locais de entretenimento permanecem fechados. O dia inclui muitas cerimônias em respeito aos soldados mortos em que os veteranos de guerra estão sempre presentes. Acendem-se velas em recordação em todos os edifícios públicos e sinagogas.
O dia inicia-se com cerimônias às 20hs após uma sirene de um minuto que é ouvida no País inteiro e todos ficam de pé em silencio em sinal de respeito e memória.
Uma sirene de dois minutos também é soada às 11hs da manhã do dia seguinte marcando a abertura oficial das cerimônias de memória aos soldados que morreram em serviço, em todos os cemitérios do país em que haja soldados sepultados. O dia termina com a cerimônia de encerramento do Dia da Lembrança às 20hs no Monte Herzl, na cidade de Jerusalém, onde as bandeiras do Estado de Israel ficam a meio-mastro.
Com a chegada da tarde se finaliza esse triste dia de Yom Hazikaron dando passo às celebrações de Yom Haatzmaut, uma transição que enfatiza o laço constante entre o sacrifício dos caídos e a contínua existência de um vibrante e dinâmico Estado de Israel.

Relembrar (Yizkor)
Lembre do povo de Israel seus filhos e filhas,
Que perderam suas vidas no combate pela Nação que estava sendo
Construída
E os soldados das Forças de Defesa de Israel,
Que tombaram nas guerras de Israel.
Lembre-se Israel e seja abençoado com seus descendentes,
E lamente o brilho da juventude e o enlevo da bravura,
A sacralidade da vontade e a dedicação
Que pereceram nas terríveis guerras.
Que os heróis da liberdade e da vitória,
Fiéis e corajosos,
Sejam gravados no coração de Israel para todas as gerações.


Fonte:

Embaixada de Israel no Brasil

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Iom Hashoá - Dia de lembrança do Holocausto

Neste 2 de maio cai o Dia da Lembrança do Holocausto, Iom HaShoá, que ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente em Israel como dia de recordação das vítimas do Holocausto.


Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Iom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.



O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou neste domingo o "ódio" contra Israel em todo o mundo, na data em que os israelenses iniciam o dia de homenagens aos seis milhões de judeus vítimas do genocídio nazista: "As lições da Shoá não foram aprendidas. O ódio contra os judeus permanece no mundo. O antissemitismo se renova e se amplifica, e o ódio contra os judeus passa a seu Estado e a seu direito de existir", afirmou Netanyahu.

Em São Paulo, a comunidade judaica marcou a data com a 10a Marcha da Vida Regional, na qual estiveram cerca de 500 pessoas, entre elas madrichim, chanichim e pais da Avanhandava.

A 6a tocha, lembrando 1,5 milhão de crianças assasinadas na shoá foi acesa pelos jovens da comunidade. Nosso querido André 'Dili' Bain, Rosh Chinuch da Avanhandava representou todos nós.


Através deste dia, destas emoções, da tristeza e da volta por cima, nos colocamos junto a todos os povos que também sofreram, foram assasinados, foram humilhados e destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. Cabe a nós não deixar que essa história seja esquecida para que eventos como esse, mesmo que em escalas muito menores, não voltem a acontecer.

A seguir um poema de Haim Guri sobre a resistência durante o holocausto:


Resistência / Haim Guri
Resistiu quem conseguiu um pedaço de pão.
Resistiu quem deu aula às ocultas.
Resistiu quem escreveu e distribuiu um jornal clandestino, advertindo e pondo fim às ilusões.
Resistiu quem introduziu secretamente um Sefer Torá.
Resisitiu quem falsificou documentos “arianos” que salvaram vidas.
Resistiu quem conduziu os perseguidos de uma terra a outra.
Resisitiu quem descreveu os acontecimentos e enterrou o papel.
Resistiu quem ajudou aos mais necessitados ainda.
Resistiu quem pronunciou as palavras que trouxeram seu próprio fim.
Resistiu quem se ergueu com mãos nuas contra seus assassinos.
Resistiu quem transmitiu mensagens entre os sitiados, e conseguiu trazer instruções e algumas armas.
Resistiu quem sobreviveu.
Resistiu quem combateu armado nas ruas das cidades, nas montanhas e florestas.
Resistiu quem se revoltou nos campos de extermínio.
Resistiu quem se rebelou nos guetos, entre os muros caídos,
na revolta mais destituída de esperança que algum ser humano jamais vivenciou.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Avanhandava Pictures apresenta: "A História de Pessach"

Vejam a melhor remontagem da história de pessach desde a saída do Egito!

Click no link: http://www.youtube.com/watch?v=3w0e4fEJge8

Pessach Kasher vesameach para todos!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Educação vem de casa

Texto do rabino Michel Schlesinger, para a Revista da CIP – mar/11

A educação tem um papel de destaque dentro do judaísmo. Entre as diversas possibilidades de ensino, aquela que se destaca é a dos pais. Segundo a nossa tradição, os pais têm a obrigação de educar os próprios filhos. Muitas vezes, eles pagam uma boa escola e acreditam que estão cumprindo sua parte. Porém, a realidade é outra. A escola tem um papel fundamental na transmissão de conteúdo. Aprender sobre hipotenusas, termodinâmica, capitanias hereditárias ou análise morfológica é importante, mas não substitui aquilo que só uma mãe ou um pai podem ensinar.
O mesmo acontece em relação à educação judaica. Muitos pais se lamentam pelos filhos abandonarem as raízes do nosso povo. Quando eu pergunto a eles: o que você fez para que isso não acontecesse? A resposta é: coloquei minha filha em um colégio judaico ou dei ao meu filho um bom professor de bar-mitsvá. Mas a pergunta continua sem resposta: e o que VOCÊ tem feito?
Se o judaísmo é um valor importante para os pais, eles precisam dizer isto aos seus filhos.
Quando ouvimos a palavra ‘comunicação’, imediatamente pensamos em telefone, internet. Por que será que não pensamos em pais e filhos sentados na sala de casa conversando? Infelizmente, esses momentos de reunião familiar são cada vez mais raros. Se as conversas são atípicas, os temas existências são mais escassos ainda.
Pouco tempo se tem para falar dos assuntos práticos do dia-a-dia, e tempo nenhum sobra para as questões da alma. A criança, quando pequena, não para
de perguntar: ‘Onde vive Deus?’ ou ‘Para onde as pessoas vão quando elas morrem?’. Depois que as crianças crescem um pouco, as perguntas deixam de ser feitas. E por quê? Será que o ser humano deixa de ter dúvidas? Não, as pessoas
cansam de perguntar e não ouvir respostas ou escutar respostas apressadas e superficiais. E, se deixamos de responder, deixamos de perguntar.
Estamos próximos à Pessach, a festa das perguntas e das respostas. O mandamento importante desta festa é um presente de Deus, conversar com os filhos: ‘Vehigadtá Lebinchá’. Não importa o tipo do filho, se sábio ou se ingênuo. Existe uma maneira de se abordar as diferentes questões.
Pais não precisam saber tudo, mas precisam estar dispostos a conversar sobre tudo. A resposta não é mais importante do que a conversa em si. E o aprendizado se dá nos dois sentidos. Pais têm muito a aprender.
Vamos dar atenção às perguntas que nos são feitas. Que o diálogo seja parte do cenário das nossas casas e que nossas atitudes reforcem aquilo que nossas palavras indicam.

terça-feira, 1 de março de 2011

No último domingo faleceu o grande escritor Moacyr Scliar. Em sua homenagem gostaríamos de contar sua história e trajetória, promovendo seu grande exemplo de vida e dessa maneira fazer sua memória perpetuar por gerações.

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"Acredito, sim, em inspiração, não como uma coisa que vem de fora, que "baixa" no escritor, mas simplesmente como o resultado de uma peculiar introspecção que permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em embrião no seu próprio inconsciente e que costumam aparecer sob outras formas — o sonho, por exemplo. Mas só inspiração não é suficiente". Moacyr Scliar




Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre (RS), no Bom Fim, bairro que até hoje reúne a comunidade judaica, a 23 de março de 1937, filho de José e Sara Scliar. Sua mãe, professora primária, foi quem o alfabetizou. Cursou, a partir de 1943, a Escola de Educação e Cultura, daquela cidade, conhecida como Colégio Iídiche. Transferiu-se, em 1948, para o Colégio Rosário, uma escola católica.

Em 1955, passou a cursar a faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (RS), onde se formou em 1962. Em 1963, inicia sua vida como médico, fazendo residência em clínica médica. Trabalhou junto ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), daquela capital.

Publica seu primeiro livro, “Histórias de um Médico em Formação”, em 1962. A partir daí, não parou mais. São mais de 67 livros abrangendo o romance, a crônica, o conto, a literatura infantil, o ensaio, pelos quais recebeu inúmeros prêmios literários. Sua obra é marcada pelo flerte com o imaginário fantástico e pela investigação da tradição judaico-cristã. Algumas delas foram publicadas na Inglaterra, Rússia, República Tcheca, Eslováquia, Suécia, Noruega, França, Alemanha, Israel, Estados Unidos, Holanda e Espanha e em Portugal, entre outros países.




Em 1965, casa-se com Judith Vivien Oliven.

Em 1968, publica o livro de contos "O Carnaval dos Animais", que o autor considera de fato sua primeira obra.

Especializa-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Inicia os trabalhos nessa área em 1969.

Em 1970, freqüenta curso de pós-graduação em medicina em Israel, sendo aprovado. Posteriormente, torna-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública.

Seu filho, Roberto, nasce em 1979.

A convite, torna-se professor visitante na Brown University (Departament of Portuguese and Brazilian Studies), em 1993, e na Universidade do Texas, em Austin.

Colabora com diversos dos principais meios de comunicação da mídia impressa (Folha de São Paulo e Zero Hora). Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, teatro e tevê.

Nos anos de 1993 e 1997, vai aos EUA como professor visitante no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University.

Em 31 de julho de 2003 foi eleito, por 35 dos 36 acadêmicos com direito a voto, para a Academia Brasileira de Letras, na cadeira nº 31, ocupada até março de 2003 por Geraldo França de Lima. Tomou posse em 22 de outubro daquele ano, sendo recebido pelo poeta gaúcho Carlos Nejar.

O escritor faleceu no dia 27/02/2011, em Porto Alegre (RS), vítima de falência múltipla de órgãos.


Moacyr Scliar com sua esposa e seu filho na entrada da cidade velha de Jerusalém


Ao tomar posse na Academia Brasileira de Letras

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Texto para pais - Um novo olhar sobre o Movimento Escoteiro

Um novo olhar sobre o Movimento Escoteiro

Retirado e adaptado do Blog: http://redemulheremae.blogspot.com na quinta-feira, 17.02.2011


Hoje eu vou falar de algo que, com certeza, você já ouviu falar. E que eu quase que posso apostar - se você não teve contato diretamente - deve ter uma visão errônea sobre ele. Não por sua culpa, com certeza. O Movimento Escoteiro, infelizmente, tem sido estigmatizado há muitos anos. Quem nunca viu uma escoteira vendendo limonada ou biscoitos num filme americano? E quem não acha que escoteiro ajuda velhinhas a atravessar ruas? Pois é, a realidade é um pouco diferente da ficção! Talvez aqueles que têm na mente a imagem dos três sobrinhos do Pato Donald, que eram "escoteiros mirins" se aproximem um pouco mais da verdade. Ainda assim, o Escotismo é muito mais do que apenas isso.



Bem, literalmente, o Escotismo é um movimento de educação não formal, que se preocupa com o desenvolvimento integral dos jovens, complementando o esforço da família, da escola e de outras instituições. Aí você me diz: tá, Tatiana. Mas que raios tudo isso aí quer dizer? Na prática, isso que dizer que as crianças entram no Movimento Escoteiro para aprender, mas que não é como na escola, por exemplo. Elas não sentam e ficam tendo aulas. Tudo que é passado para as crianças vem diluído em brincadeiras, aventuras, trabalhos manuais e músicas. E é desse jeito que eles aprendem a assumir seu próprio desenvolvimento (pouco a pouco, claro!) e desenvolver valores tão esquecidos hoje em dia como respeito, disciplina, respeitar a natureza, ajudar ao próximo, ter responsabilidade e auto-confiança.

Me lembro de uma atividade regional da qual participei quando era escotista e ainda não tinha filhos. (Abro um parênteses para dizer que, na teoria, os adultos que fazem parte do Movimento Escoteiro são denominados Escotistas. Mas no dia a dia, são mesmo chamados é de chefes! rs). Bem, o tema dessa atividade era o Brasil e cada grupo escoteiro ficou responsável por uma região do País. Foi maravilhoso! As crianças foram divididas em grupos e passavam por todas as bases, aprendendo um pouquinho sobre cada região, com brincadeiras, músicas, danças e jogos. Aposto que muitas delas aprenderam mais sobre o Brasil num final de semana do que em muitos dias de aula de geografia.



Outra coisa que acho muito importante para as crianças dessa fase: eles são incentivados a fazer todos os dias uma boa ação. Isso não significa fazer apenas aquilo que, de maneira natural e gentil, eles devem diariamente fazer, como dizer obrigado ou por favor. É algo mais: é fazer alguém feliz. Significa prestar algum serviço a alguém. Não precisa ser algo grandioso, mas que seja o Melhor Possível dessa criança e que seja sem receber nada em troca. Você acha difícil? Pois meu filho embarcou com tudo nessa e adorou! Todos os dias ele me perguntava se tinha conseguido fazer sua boa ação. Então conversávamos sobre o que tinha acontecido na escola e em casa, até vermos se a boa ação tinha ou não sido realizada. Muitas vezes ele apenas pegou o lápis da amiga que tinha caído no chão. Mas isso a fez feliz e, ao ver que tinha conseguido alcançar seu objetivo, ele também ficou muito feliz.

Eu preciso dizer que o Movimento Escoteiro foi muito importante na minha vida. Ao contrário do meu filho, eu não tive a oportunidade de entrar ainda criança, eu já era adolescente, com 15 anos. Mesmo assim, tenho plena certeza de que parte do que sou hoje eu devo ao escotismo. Foi lá que eu aprendi a me virar sozinha com muitas coisas, aprendi a cozinhar e a prestar os primeiros socorros, entre muitas outras coisas. Aliás, devo dizer que já socorri duas pessoas estranhas na rua, uma com epilepsia e outra entalada e sem ar. E assim que eu vi que essas pessoas estavam bem novamente, eu pensei comigo mesmo: graças a Deus que fui escoteira!



E eu podia passar o resto do dia falando: de como o Vítor aprendeu a lavar seus copos, pratos e talheres, de como eles são incentivados a ajudar com o que podem na cozinha, por exemplo, do dia em que eles fizeram todos os doces do aniversário de uma amiguinha...

Mas agora chega a hora em que você, que conseguiu chegar até esse ponto do meu post, se perguntar: por que é que a Tatiana está falando sobre isso aqui, no blog da Mulher & Mãe? O que é que isso tem a ver? E eu te digo que acho que isso tem tudo a ver com nós, mães. Porque eu quero muito que meus filhos façam parte disso também. Desejo que eles passem por essas aventuras ao ar livre, tenham contato com outras crianças, aprendam valores importantes, passem por essas experiências maravilhosas. Nesse um ano que o Vítor passou no Movimento, pude notar uma revolução dentro dele, daquelas que dá gosto observar. Tanto no comportamento quanto nas descobertas. Por isso quis compartilhar um pouquinho disso com vocês!



E vale dizer que a maior parte das crianças se identifica muito com as atividades desenvolvidas lá. Com o Vítor nem foi preciso falar muito, ele mesmo passou um ano no meu ouvido pedindo para entrar no escotismo, mas ele ainda não tinha idade. E agora vamos nos mudar de cidade antes que as atividades de nosso grupo recomecem, dá pra imaginar a tristeza do menino? Tive que perguntar a uma amiga, de outro grupo escoteiro se ele pode frequentar lá até que a gente se mude! E eu acho que a Alice vai seguir pelo mesmo caminho. Desde os 5 meses que ela vai conosco, já tem até dois acantonamentos em seu histórico (as crianças menores geralmente não acampam. Elas dormem em sacos de dormir, mas em locais protegidos e com banheiros. Chamamos isso de acantonamento). Praticamente aprendeu a andar no meio dos lobinhos e escoteiros que corriam pelo grupo! Então, quem duvida?

P.S.: Complementando às perguntas que foram feitas no comentário: sim, hoje o Escotismo é para meninos e meninas. Ainda existe o Movimento Bandeirante, mas lá também são aceitos ambos os sexos.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PicBadge da Ava !

Adicione esse picbadge da AVA ao seu facebook ! Agradecimentos ao criador Arieh JrB.

http://www.picbadges.com/avanhandava-2/54733/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Acampô de Elite

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

JamPan- Continuação


Dia 14/07/2010
Dia da Terra
Se terra significa chão, aprendemos bem o conceito nesse dia, com uma caminhada das mais longas! Era uma caminhada em que tínhamos que nos orientar e seguir a trilha proposta, passando por algumas bases com atividades. Acho que além da caminhada, uma das coisas que valeu muito a pena nesse dia foi que realmente conhecemos melhor as pessoas do Jampan, e acho que foi aí que realmente começamos a fazer nossos melhores amigos. Claro que antes, nos dias de passeio, conversamos muito com as pessoas nos ônibus e trajetos, mas no dia da caminhada já estávamos menos tímidos e mais confiantes do nosso espanhol e pudemos conhecer melhor o pessoal. Nem precisa dizer que ficamos exaustos, não é mesmo? Mas, num acampamento, faz parte!

sábado, 30 de outubro de 2010

ACAMPAMENTOO!!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O que fazem os madrichim ?


Venha próximo sábado e descubra !
Abs
Bruninho e G

terça-feira, 7 de setembro de 2010

72 anos !!!! Deixe sua mensagem


Hoje,dia 7 de setembro, o Grupo Escoteiro e Núcleo Bandeirante Avanhandava completa 72 anos !!! Uma data muito especial para madrichim,chanichim e bogrim que participaram da história dessa tnuá.Deixe sua mensagem para a Ava !


"Já foram 72 anos de história e glorias, e ainda virão muitos outros! "
André " Dili" Bain


Abs e UHU
G

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Fotos Acampamento !








Demorou mas chegou.
Abs
G

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia do Passeio e Noite Mexicana

Dia 13/07/2010
Dia do Passeio e Noite Mexicana
Visitamos a Cidade do México! Agora com muito mais tempo do que no primeiro dia de viagem, fomos a lugares bem legais e o dia estava lindo, com muito sol. Passeamos pelo centro histórico e depois fizemos um passeio de barco chamado de mercado aquático, porque é um barco que vai passando pelo rio com os passageiros/turistas enquanto outros barcos vêm em volta vendendo comidas, lembrancinhas, tocando músicas. É bem interessante, além de divertido.
À noite, participamos da primeira festa do Jampan, a noite mexicana, outra vez com comidas típicas, músicas locais e bastante diversão!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Jamboree-Dia da Água

Dia 12/07/2010
Dia da Água
Esse dia foi o máximo, porque passamos o dia todo fora do Campo (Meztitla), num lugar onde havia um Rio, e construímos nossa própria balsa para participar de uma competição. Bom, uma grande lição de vida é que o mais importante de tudo é competir e não ganhar (e com isso quero dizer que a nossa balsa, apesar de ser super resistente a agüentar o peso de três pessoas, não ganhou a competição nem de longe!).
Além da balsa, fizemos vários jogos com água nas piscinas e riozinhos que haviam por lá e comemos comida mexicana (que era melhor que a comida normal do Jamboree...).

domingo, 22 de agosto de 2010

Jamboree 2 - Dia do Ar

Dia 11/07/2010
Dia do Ar
O Jamboree é dividido em sub-campos, que são os locais em que nós acampamos e também as pessoas de cada sub-campo fazem atividades juntas. Nosso campo era o Aire, ou seja, o Ar.
Cada dia do Jampan também era temático, com atividades que representavam um dos 4 elementos, e nós começamos pelo ar. Nesse dia fizemos jogos de integração como competições na piscina, que envolviam desde nadar até construir barquinhos a vela e também jogos cooperativos.
Na parte da tarde, a programação era fazer um tipo de arvorismo com tirolesa e rapel, mas choveu muuuuuito, e não pudemos participar, infelizmente.
Mas a noite compensou, porque fizemos uma fogueira, onde cada grupo cantava suas músicas tradicionais escoteiras para ensinar para os outros, e aprendemos músicas sensacionais, que estamos loucos para ensinar para vocês, inclusive uma coisa legal para incrementar nossa tradicional folha de chá!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Jamboree 1- O início da Saga

Falar sobre o Jamboree do México em um post de Blog não é algo fácil... Em primeiro lugar porque nós fomos em 11 pessoas para o JamPan (Jamboree PanAmericano), e cada um viveu uma experiência diferente, apesar de passarmos o tempo quase todo juntos! Fizemos as mesmas atividades de trilhas, orientação, construção de balsas, competições, mas cada um de nós ficou em um grupo diferente, conheceu pessoas diferentes e fez seus amigos. Mas algumas coisas são comuns para todos nós: nos divertimos muito, aprendemos muito e sabemos que valeu muuuuito a pena!
Uma coisa que me marcou muito foi o local em que acampamos: um Campo-escola, ou seja, um sítio doado para os grupos escoteiros do México, chamado Meztitla (apelidado carinhosamente de Metzetzila por nós, Avanhandavenses!), que ficava num vale cercado por encostas de montanhas, uma paisagem incrível! Cada vez que olhávamos em volta, pensávamos: “Não acredito que estou aqui, não acredito que este lugar existe!”.
Outra coisa animal foi o carinho e a admiração que os mexicanos tinham pelos brasileiros. Todos os brasileiros eram mega populares no Jamboree, todas as coisas brasileiras valiam mais que as outras (porque no JamPan a moda é trocar: distintivos, uniformes, camisetas, vale até bandeirinha do Brasil!), enfim, nos sentimos muito famosos...
Mas... Como resumir 10 dias de viagem incríveis em um pequeno texto? Impossível! E por isso vocês terão a chance de conhecer o nosso diário do Jamboree, ou seja, quase o “passo-a-passo” de como foi nossa viagem, para acompanhar tudo!
Bem-vindos ao nosso Jampan!
Beijos,
Verinha

Dia 10/07/2010
Saímos de São Paulo dia 9 à noite e fomos de avião até a Cidade do México. Passamos o Dia Passeando um pouco pela cidade e conhecendo o Centro Histórico e o Bosque de Chaputelpec, que é um parque gigante que tem na Cidade do México, onde vimos alguns bichos muito fofos, como esquilos.
Paramos para nos registras no Jampan e pegar nossos crachás e promessas e seguimos para o Campo Escola Meztitla, nossa casa pelos próximos dias. Quando chegamos estava chovendo, mas mesmo assim tivemos que montar nossas barracas (aliás, mais rápido do que o normal, por causa da chuva...) e o nosso gazebo (que foi a melhor jogada possível, um toldo para nos proteger da chuva se quiséssemos ficar fora da barraca!).
Começamos já muito animados com o show de abertura, que contou com danças, contorcionistas e homens que cuspiam fogo, além de músicas e a apresentação do Tema do Jamboree: Os 4 elementos.